PARTE 2 DO LIVRO PUBLICADA AO LADO ESQUERDO DA SUA TELA!
Beijar é muito bom, principalmente nessa vida jurídica doida de faculdade-trabalho-monografia-oab. Beijar desopila a sobrecarga de responsabilidades do cotidiano.
Beijar. Sempre tem algum beijador que você nunca esquece... Entre minhas histórias engraçadas nessa encarnação, lembro bem do Mikaujah:
Eu já beijei um estrangeiro que simplesmente não usava a língua. Depois de um muído “da gota serena” ele finalmente resolveu me beijar. E era um vira vira do rosto, uma agonia e língua que é bom, NADA! Perguntei (em inglês):
_ Na Finlândia as pessoas beijam sem língua?
Ele surpreso, retrucou (em inglês, óbvio):
_Por que? No Brasil as pessoas beijam sempre com língua?
_ Sim, sim, é super normal beijar com língua aqui, todo mundo faz isso.
_Sério????
_Ah é sim e isso começa desde cedo.
E assim foi o primeiro beijo com ‘tongue’ (língua em inglês) do galego finlandês.
Eis que volto para casa e uma mensagem é recebida em meu celular.
Um texto em língua estranha, vinda do celular do galegão. Respondi dizendo que ele havia me enviado uma mensagem em finlandês. Ele pediu desculpas, disse que na verdade era para o amigo dele lá da sua terra natal, tinha enviado por engano.
Pois bem, logo pensei: “se nos vimos há pouco mais de 15 minutos, essa mensagem só pode ser falando de mim!”
Eu, internauta de longa data, entrei logo no Google. Para minha surpresa não achei nenhum tradutor Finlandês – Inglês (porque Finlandês – Português era quase impossível). Mas você pensa que deixei para lá? Brasileira, concurseira, nordestina, EU NÃO DESISTO NUNCA. Conectei em um Server internacional do mirc (em tempos de Messenger, mirc parece ser algo da pré história), depois em um canal da Finlândia ( /join #finland – desenterrei mesmo esse comando). Com o nick “BrazilianTannedGirl20” (GarotaBrasileiraBronzeada20) . Mil finlandeses beijadores sem língua vieram logo partir para o contato.
Daí, em inglês (pq na Europa td mundo fala inglês), digitei a mensagem e pedi para meus pretendentes traduzirem.
Engraçado que por algum motivo capcioso eles não queriam traduzir.
Devido a uma razão misteriosa eles perguntavam: “Isso é pegadinha?”
Expliquei, então, minha curiosa e desocupada situação a uma menina, uma santa que enfim traduziu a mensagem:
“Oi cara, estava na casa da peituda. Ela me beijou com língua, profundamente, brother! Parecia um ventilador! E ela ainda dava gritinhos, porra! (Mentira, galego mentiroso fdp). As brasileiras são beijadoras , hein!”
Apesar da alopração (homem sempre exagera – que coisa tão imatura, tsc tsc), depois disso era tongue toda hora. Gamou na tongue tupiniquim. Só queria saber de língua com língua na vida esse danado.
Cuidado com o poder da sua tongue mundo afora... Use-a com sabedoria e moderação.
Que saudade do Finlandês...